quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Corpos


Corpos incandescentes
Vibram!
Uma cadência aliciante,
Estonteante!
Sangue quente
Que corre nas veias,
Desenfreado…
Carícias, beijos
Tentam encontrar
A justaposição das almas,
As essências que se procuram
Leitos dos rios
Que se confundem
Lava, vulcão…
Corpos clandestinos
Numa entrega sem tréguas
O sabor da carne,
O turbilhão de emoções,
Sentimentos à flor da pele
Odores, suor…
Tudo se mescla!
E, a fome continua…
Num frenesim, sem fim…
Os corpos insaciáveis!