sexta-feira, 3 de abril de 2009

Viagem ao centro da alma esquecida...


No dia 1 de Abril, dia das mentiras, estive confrontada comigo própria, com as minhas meias-verdades ou inverdades...Fiz terapia quântica e, ao longo de duas horas, vi toda a minha vida passar, umas vezes lentamente, outras a uma velocidade atroz!...
O abandono, a luta interior, o fundo do poço e eu mergulhada no silêncio das coisas indizíveis...um grito silencioso tenta trepar pela garganta, mas sufoca-me a existência plena das perplexidades, a perdição...Sim, porque antes de tudo, sinto-me perdida, enredada na rede que eu mesma teci para me esconder do mundo real.
A apatia toma conta de mim e, deixo-me ir...e o marasmo do dia-a-dia baralha-me...uma chuva de ideias e de intempéries sacodem a minha alma!
Tudo o que parecia conjugar-se no puzzle central da minha vida, apresenta-se disforme, disfuncional, inútil! Os silêncios incomodam-me! Os sons provocam-me desconforto!
Perco-me dentro de mim, os medos, as angústias, um labirinto sem fim...procuro a saída, uma saída...tropeço nos muros da minha personalidade, no inesperado das minhas falhas!
Em posição fetal, alheio-me do exterior, mergulho no líquido amniótico das fragilidades e deixo-me inundar pela escuridão genética da depressão, que me acompanha e não me deixa progredir...procuro a saída, a luz que me purifique, lua, sol, chuva, estrelas, firmamento!...